Francisco Higino Craveiro Lopes
Nasceu em Lisboa a 12 de Abril de 1894, e faleceu também em Lisboa a 2 de Setembro de 1964.
Filho de João Carlos Craveiro Lopes e de Júlia Clotilde Cristiano Craveiro Lopes. Uma família de tradição militar. O pai foi combatente na Flandres e prisioneiro em La Lys, durante a I Grande Guerra, militar do regime do Estado Novo, exerceu funções de governador-geral da Índia e de comandante da l.ª Região Militar. Casou com Berta Ribeiro Artur. Do casamento teve quatro filhos.
CARREIRA ACADÉMICA
Frequentou e concluiu o Colégio Militar a 23 de Julho de 1911. Frequentou a Escola Politécnica de Lisboa.
CARGOS DESEMPENHADOS ATÉ À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Alistou-se como voluntário no Regimento de Cavalaria 2, em 1911. Como 1º. sargento-cadete tira o curso de Cavalaria na antiga Escola do Exército, ingressando posteriormente na Aeronáutica Militar.
Tira em 1917 o curso de piloto militar, na Escola de Aviação francesa, em Chatres, sendo na altura promovido a tenente.
Em Março de 1922, exerce as funções de instrutor de pilotagem, como capitão piloto aviador.
Em 1926, colocado na Aeronáutica Militar, é nomeado director da Divisão de Instrução da Escola Militar, cargo que exerce até 1929. Voltando a exercer a mesma função em 1932, e também em 1939, por períodos curtos.
Em 1930, como major, exerce as funções de chefe da Repartição do Gabinete do governador-geral da Índia.
De 1933 a 1934 ocupa a chefia do Gabinete do governador-geral da Índia, cargo que volta a exercer alguns meses em finais de 1936. É, em 1934, governador interino do distrito de Damão, cargo mais tarde confirmado com as atribuições de intendente. Sendo mesmo encarregado do Governo-Geral da Índia em 1936.
Em 1939, como tenente-coronel, comanda a Base Aérea de Tancos.
Em 1943, tira o curso de Altos Comandos e é chamado para o Instituto de Altos Estudos Militares com funções docentes.
De 1944 a 1950, exerce as funções de comandante-geral da Legião Portuguesa.
De 1945 a 1949 é eleito, pelo distrito de Coimbra, representante na Assembleia Nacional, cargo que acumula com o de comandante da Base Aérea da Terceira.
Em 1945, é promovido a brigadeiro. Em 1949, é promovido a general. Em 1951, é nomeado comandante da 3.ª Região Militar, cargo que acumula com as funções docentes no Instituto de Altos Estudos Militares. A 21 de Julho de 1951, é eleito para a Presidência da República.
O seu mandato terminou em Julho de 1958, apesar de ter intenção de se recandidatar. No entanto, a União Nacional apoia Américo Tomás.
ELEIÇÕES
Disputou a campanha eleitoral indicado pela União Nacional.
Pela oposição democrática e republicana concorreu o almirante Quintão Meireles.
Pelo Partido Comunista apresentou-se o professor Ruy Luís Gomes. Este último foi considerado sem idoneidade, portanto não elegível, pelo Supremo Tribunal, ao abrigo da Lei n.º 2048, de 11 de Junho de 1951, que introduziu novas alterações ao texto constitucional de 1933.
O almirante Quintão Meireles desistiu. Foi forçado a retirar a sua candidatura na véspera das eleições.
Não houve pois opositores à eleição, tendo Craveiro Lopes ganho com cerca de 80 % dos votos feitos.
Nasceu em Lisboa a 12 de Abril de 1894, e faleceu também em Lisboa a 2 de Setembro de 1964.
Filho de João Carlos Craveiro Lopes e de Júlia Clotilde Cristiano Craveiro Lopes. Uma família de tradição militar. O pai foi combatente na Flandres e prisioneiro em La Lys, durante a I Grande Guerra, militar do regime do Estado Novo, exerceu funções de governador-geral da Índia e de comandante da l.ª Região Militar. Casou com Berta Ribeiro Artur. Do casamento teve quatro filhos.
CARREIRA ACADÉMICA
Frequentou e concluiu o Colégio Militar a 23 de Julho de 1911. Frequentou a Escola Politécnica de Lisboa.
CARGOS DESEMPENHADOS ATÉ À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Alistou-se como voluntário no Regimento de Cavalaria 2, em 1911. Como 1º. sargento-cadete tira o curso de Cavalaria na antiga Escola do Exército, ingressando posteriormente na Aeronáutica Militar.
Tira em 1917 o curso de piloto militar, na Escola de Aviação francesa, em Chatres, sendo na altura promovido a tenente.
Em Março de 1922, exerce as funções de instrutor de pilotagem, como capitão piloto aviador.
Em 1926, colocado na Aeronáutica Militar, é nomeado director da Divisão de Instrução da Escola Militar, cargo que exerce até 1929. Voltando a exercer a mesma função em 1932, e também em 1939, por períodos curtos.
Em 1930, como major, exerce as funções de chefe da Repartição do Gabinete do governador-geral da Índia.
De 1933 a 1934 ocupa a chefia do Gabinete do governador-geral da Índia, cargo que volta a exercer alguns meses em finais de 1936. É, em 1934, governador interino do distrito de Damão, cargo mais tarde confirmado com as atribuições de intendente. Sendo mesmo encarregado do Governo-Geral da Índia em 1936.
Em 1939, como tenente-coronel, comanda a Base Aérea de Tancos.
Em 1943, tira o curso de Altos Comandos e é chamado para o Instituto de Altos Estudos Militares com funções docentes.
De 1944 a 1950, exerce as funções de comandante-geral da Legião Portuguesa.
De 1945 a 1949 é eleito, pelo distrito de Coimbra, representante na Assembleia Nacional, cargo que acumula com o de comandante da Base Aérea da Terceira.
Em 1945, é promovido a brigadeiro. Em 1949, é promovido a general. Em 1951, é nomeado comandante da 3.ª Região Militar, cargo que acumula com as funções docentes no Instituto de Altos Estudos Militares. A 21 de Julho de 1951, é eleito para a Presidência da República.
O seu mandato terminou em Julho de 1958, apesar de ter intenção de se recandidatar. No entanto, a União Nacional apoia Américo Tomás.
ELEIÇÕES
Disputou a campanha eleitoral indicado pela União Nacional.
Pela oposição democrática e republicana concorreu o almirante Quintão Meireles.
Pelo Partido Comunista apresentou-se o professor Ruy Luís Gomes. Este último foi considerado sem idoneidade, portanto não elegível, pelo Supremo Tribunal, ao abrigo da Lei n.º 2048, de 11 de Junho de 1951, que introduziu novas alterações ao texto constitucional de 1933.
O almirante Quintão Meireles desistiu. Foi forçado a retirar a sua candidatura na véspera das eleições.
Não houve pois opositores à eleição, tendo Craveiro Lopes ganho com cerca de 80 % dos votos feitos.
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