28 de abril de 2010

INDEPENDÊNCIA DAS COLÓNIAS

O programa do MFA tinha como grandes objectivos democratizar, desenvolver e descolonizar. 
Por isso, a descolonização foi considerada prioritária para o 1º Governo Provisório.
Em Julho de 1974, o Presidente da República, general António de Spínola, reconheceu o direito à autodeterminação e à independência das nossas colónias.
As negociações com os movimentos de libertação levaram, ainda em 1974, à independência da Guiné-Bissau (10 de setembro de 1974 ).
 Em Junho de 1975 (25 de Junho de 1975 ),Moçambique alcançou a independência e , em Julho do mesmo ano , Cabo Verde (5 de Julho de 1975 ) e São Tomé e Príncipe (12 de Julho de 1975 ). Em Novembro(11 de novembro de 1975) foi a vez de Angola se tornar um Estado independente. À excepção de Macau e Timor, (28 de Novembro de 1975) todas as colónias portuguesas se tornaram independentes.
Portugal restituiu Macau à China apenas em 1999(20 de Dezembro de 1999) .
Timor-Leste, cujo processo de descolonização foi interrompido pela invasão da Indonésia, só se tornou independente em 20 de Maio de 2002 .
Acordo de Alvor
Acordo, assinado a 15 de Janeiro de 1975, nos termos do qual Portugal reconhecia a independência de Angola, transferindo o poder para o MPLA, a UNITA e a FNLA.
Desentendimentos entre os três partidos africanos, porém, viriam a redundar numa violenta e prolongada guerra civil, com o MPLA a ocupar a administração de Luanda.
 Este acordo ficou conhecido pelo nome da vila onde foi assinado, pertencente ao concelho de Portimão.

1 comentários:

Afonso Pizarro de Sampayo e Mello disse...

As "independencias" de São Tomé e Principe e Cabo Verde (ilhas desertas quando os portugueses as descubriram) ainda estão por esclarecer ao povo português e aos cabo verdianos também. Sabemos apenas que Cabo Verde foi utilizado pelos bombardeiros Antonov Soviéticos para fazer escala até Angola. Mais nada...

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