Francisco Costa Gomes
Nasceu em Chaves a 30 de Junho de 1914, tendo falecido em 31 de Julho de 2001.
CARREIRA ACADÉMICA
Frequentou o Colégio Militar de 1925 a 1931.
Licenciou-se em Ciências Matemáticas pela Universidade do Porto, em 1944 com distinção.
CARGOS DESEMPENHADOS ATÉ À PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA
Alistou-se em 1931, escolhendo a arma de Cavalaria.
Foi colocado no Regimento de Cavalaria 9, sendo promovido a alferes em 1935. Iniciou a sua prestação de serviço na Guarda Nacional Republicana. Entre 1945 e 1946 prestou serviço no quartel-general do Supremo Comando Aliado do Atlântico, em Norfolk, nos Estados Unidos, tornando-se profundo conhecedor dos assuntos NATO (OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte). Participou em várias conferências daquela organização.
Exerceu sucessivamente as funções de subchefe e chefe do Estado-Maior da província de Macau de 1949 a 1951, tendo assistido ao desenrolar da guerra da Coreia. Em 1952, deu aulas no Colégio São João de Deus, acumulando com as suas funções militares.
Desempenhou o cargo de subsecretário de Estado do Exército, em 1958, tendo estado envolvido na intentona militar de Abril de 1961 com o general Botelho Moniz, então ministro da Defesa, e em virtude disso foi exonerado dessas funções.
É durante o exercício dessas funções que envia a primeira missão militar de observação à Argélia com o objectivo de preparar futuramente as tropas portuguesas para enfrentarem a guerra subversiva.
Criou a Companhia de Caçadores de Lamego para preparar tropas antiguerrilha, atitude tomada depois da visita, em 1958, a Angola, Guiné, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Exonerado das funções de subsecretário em 1961, é afastado e enviado para o quartel de Beja.
Exerceu as funções de docente no Curso de Altos Comandos, no Instituto de Altos Estudos Militares entre 1962 e 1965, como brigadeiro.
Exerceu as funções de 2.º comandante da Região Militar de Moçambique a partir de 1965, onde se manteve quatro anos.
Em 1970, exerceu as funções de comandante da Região Militar de Angola, onde procedeu à remodelação do comando-chefe e é o impulsionador da ideia de entendimento militar com a UNITA (União para a Independência Total de Angola), entendimento este quebrado em 1972, por erros não imputáveis ao seu comando. É nomeado para exercer o cargo de chefe do Estado-Maior das Forças Armadas a 12 de Setembro de 1972, em substituição do general Venâncio Deslandes.
É exonerado do cargo em Março de 1974 , pouco antes do 25 de Abril, por se ter recusado à prestação de lealdade ao governo de Marcelo Caetano.
Foi um dos sete militares que compuseram a Junta de Salvação Nacional, em Abril de 1974, após o golpe de estado que derrubou o regime do Estado Novo.
De 25 de Abril a 30 de Setembro de 1974 exerceu as funções de chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas com prerrogativas de primeiro-ministro.
Assume a Presidência da República por indicação da Junta de Salvação Nacional, devido à demissão do general Spínola a 30 de Setembro de 1974.
Ocupará o cargo de Presidente da República até 27 de Junho de 1976, altura em que se realizaram as eleições que levaram à Suprema Magistratura da Nação o general Ramalho Eanes.
Nasceu em Chaves a 30 de Junho de 1914, tendo falecido em 31 de Julho de 2001.
CARREIRA ACADÉMICA
Frequentou o Colégio Militar de 1925 a 1931.
Licenciou-se em Ciências Matemáticas pela Universidade do Porto, em 1944 com distinção.
CARGOS DESEMPENHADOS ATÉ À PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA
Alistou-se em 1931, escolhendo a arma de Cavalaria.
Foi colocado no Regimento de Cavalaria 9, sendo promovido a alferes em 1935. Iniciou a sua prestação de serviço na Guarda Nacional Republicana. Entre 1945 e 1946 prestou serviço no quartel-general do Supremo Comando Aliado do Atlântico, em Norfolk, nos Estados Unidos, tornando-se profundo conhecedor dos assuntos NATO (OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte). Participou em várias conferências daquela organização.
Exerceu sucessivamente as funções de subchefe e chefe do Estado-Maior da província de Macau de 1949 a 1951, tendo assistido ao desenrolar da guerra da Coreia. Em 1952, deu aulas no Colégio São João de Deus, acumulando com as suas funções militares.
Desempenhou o cargo de subsecretário de Estado do Exército, em 1958, tendo estado envolvido na intentona militar de Abril de 1961 com o general Botelho Moniz, então ministro da Defesa, e em virtude disso foi exonerado dessas funções.
É durante o exercício dessas funções que envia a primeira missão militar de observação à Argélia com o objectivo de preparar futuramente as tropas portuguesas para enfrentarem a guerra subversiva.
Criou a Companhia de Caçadores de Lamego para preparar tropas antiguerrilha, atitude tomada depois da visita, em 1958, a Angola, Guiné, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Exonerado das funções de subsecretário em 1961, é afastado e enviado para o quartel de Beja.
Exerceu as funções de docente no Curso de Altos Comandos, no Instituto de Altos Estudos Militares entre 1962 e 1965, como brigadeiro.
Exerceu as funções de 2.º comandante da Região Militar de Moçambique a partir de 1965, onde se manteve quatro anos.
Em 1970, exerceu as funções de comandante da Região Militar de Angola, onde procedeu à remodelação do comando-chefe e é o impulsionador da ideia de entendimento militar com a UNITA (União para a Independência Total de Angola), entendimento este quebrado em 1972, por erros não imputáveis ao seu comando. É nomeado para exercer o cargo de chefe do Estado-Maior das Forças Armadas a 12 de Setembro de 1972, em substituição do general Venâncio Deslandes.
É exonerado do cargo em Março de 1974 , pouco antes do 25 de Abril, por se ter recusado à prestação de lealdade ao governo de Marcelo Caetano.
Foi um dos sete militares que compuseram a Junta de Salvação Nacional, em Abril de 1974, após o golpe de estado que derrubou o regime do Estado Novo.
De 25 de Abril a 30 de Setembro de 1974 exerceu as funções de chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas com prerrogativas de primeiro-ministro.
Assume a Presidência da República por indicação da Junta de Salvação Nacional, devido à demissão do general Spínola a 30 de Setembro de 1974.
Ocupará o cargo de Presidente da República até 27 de Junho de 1976, altura em que se realizaram as eleições que levaram à Suprema Magistratura da Nação o general Ramalho Eanes.
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