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3 de maio de 2010
28 de abril de 2010
JSN: JUNTA DE SALVAÇÃO NACIONAL
A JUNTA DE SALVAÇÃO NACIONAL
Organismo constituído pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), após a revolução do 25 de Abril de 1974, com o poder e a legitimidade exclusiva de executar o programa do MFA.
A junta era composta por sete membros. Presidida pelo general António de Spínola, integrava Rosa Coutinho, Pinheiro de Azevedo, Costa Gomes, Jaime Silvério Marques, Galvão de Melo e Diogo Neto. Numa segunda fase, procedeu-se à repartição de poderes por outros órgãos: o presidente da República (designado pela Junta), o conselho de estado, o governo provisório e os tribunais.
Entre as suas múltiplas incumbências, competia-lhe promover eleições para uma assembleia nacional constituinte, assumindo a própria junta uma posição de directório supremo. A agitação e o descontrolo do processo revolucionário comprometeram as linhas programáticas originais propostas pela junta, situação agravada com a tentativa de golpe militar de António de Spínola em 11 de Março de 1975, vindo a fixar-se como dogma o modelo da revolução socialista.
O socialismo revolucionário assumiu-se, então, como linha inspiradora da nova Constituição, por opção do MFA, decisão confirmada por Costa Gomes, então presidente da República, na abertura da Assembleia Constituinte. Na sequência destes factos, foi extinta a junta por
determinação da lei n.º 5/75, de 14 de Março, e instituiu-se o Conselho da Revolução.
Leitura, pelo General A. Spínola, da Proclamação da Junta de Salvação Nacional.
"Assume o compromisso de garantir a sobrevivência da Nação como Pátria soberana no seu todo pluricontinental.
Organismo constituído pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), após a revolução do 25 de Abril de 1974, com o poder e a legitimidade exclusiva de executar o programa do MFA.
A junta era composta por sete membros. Presidida pelo general António de Spínola, integrava Rosa Coutinho, Pinheiro de Azevedo, Costa Gomes, Jaime Silvério Marques, Galvão de Melo e Diogo Neto. Numa segunda fase, procedeu-se à repartição de poderes por outros órgãos: o presidente da República (designado pela Junta), o conselho de estado, o governo provisório e os tribunais.
Entre as suas múltiplas incumbências, competia-lhe promover eleições para uma assembleia nacional constituinte, assumindo a própria junta uma posição de directório supremo. A agitação e o descontrolo do processo revolucionário comprometeram as linhas programáticas originais propostas pela junta, situação agravada com a tentativa de golpe militar de António de Spínola em 11 de Março de 1975, vindo a fixar-se como dogma o modelo da revolução socialista.
O socialismo revolucionário assumiu-se, então, como linha inspiradora da nova Constituição, por opção do MFA, decisão confirmada por Costa Gomes, então presidente da República, na abertura da Assembleia Constituinte. Na sequência destes factos, foi extinta a junta por
determinação da lei n.º 5/75, de 14 de Março, e instituiu-se o Conselho da Revolução.
Leitura, pelo General A. Spínola, da Proclamação da Junta de Salvação Nacional.
"Assume o compromisso de garantir a sobrevivência da Nação como Pátria soberana no seu todo pluricontinental.
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25 DE ABRIL 1974,
JSN,
MFA,
PORTUGAL
MOVIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS: MFA
O MOVIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS
Movimento dos capitães Movimento surgido em Agosto de 1973 no seio das Forças Armadas e protagonizado pelos oficiais intermédios e subalternos que visava nicialmente a mera satisfação de reivindicações de carácter corporativo. Em breve se transformou num movimento de clara contestação política que culminou com o derrube do regime em 25 de Abril de 1974.
Movimento de intervenção política criado por um grupo de oficiais das Forças Armadas que planeou e executou o golpe de estado do 25 de Abril de 1974, levando à queda do regime autoritário e transferindo o poder para a Junta de Salvação Nacional, presidida pelo general António de Spínola.
Do seu programa político constava a intenção de formação de um governo civil que preparasse eleições para uma assembleia constituinte, de
forma a dotar o país de instituições democráticas e de uma nova política económica e social de defesa dos interesses das classes trabalhadoras contra o poder dos grandes grupos monopolistas.
Propunha igualmente a abolição da censura e a extinção da polícia política, da Legião e da Mocidade Portuguesa, e autorizava a constituição de «Associações Políticas».
Quanto ao plano de operações, previa a concentração de forças de vários pontos do país sobre Lisboa, o controlo de emissoras de rádio e televisão, do aeroporto e do quartel-general da região militar, o aprisionamento dos membros do governo e do presidente da República, e a apresentação ao país dos membros da Junta de Salvação Nacional perante as câmaras da RTP.
A coordenação das operações do MFA, durante a revolução de Abril, foi assegurada por um posto de comando único e um sistema de transmissões e escuta próprio.
Constituíam a direcção do movimento Otelo Saraiva de Carvalho, Vasco Lourenço e Vítor Alves.

Movimento de intervenção política criado por um grupo de oficiais das Forças Armadas que planeou e executou o golpe de estado do 25 de Abril de 1974, levando à queda do regime autoritário e transferindo o poder para a Junta de Salvação Nacional, presidida pelo general António de Spínola.
Do seu programa político constava a intenção de formação de um governo civil que preparasse eleições para uma assembleia constituinte, de
forma a dotar o país de instituições democráticas e de uma nova política económica e social de defesa dos interesses das classes trabalhadoras contra o poder dos grandes grupos monopolistas.
Propunha igualmente a abolição da censura e a extinção da polícia política, da Legião e da Mocidade Portuguesa, e autorizava a constituição de «Associações Políticas».
Quanto ao plano de operações, previa a concentração de forças de vários pontos do país sobre Lisboa, o controlo de emissoras de rádio e televisão, do aeroporto e do quartel-general da região militar, o aprisionamento dos membros do governo e do presidente da República, e a apresentação ao país dos membros da Junta de Salvação Nacional perante as câmaras da RTP.
A coordenação das operações do MFA, durante a revolução de Abril, foi assegurada por um posto de comando único e um sistema de transmissões e escuta próprio.
Constituíam a direcção do movimento Otelo Saraiva de Carvalho, Vasco Lourenço e Vítor Alves.
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25 DE ABRIL 1974,
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PORTUGAL
1º COMUNICADO DO MFA
O PRIMEIRO COMUNICADO DO MFA
Eram 4h26 da madrugada de 25 de Abril de 1974, quando o Movimento das Forças Armadas
emite o seu primeiro comunicado à população, numa emissão do Rádio Clube Português:
“Aqui posto de comando do Movimento das Forças Armadas. As Forças Armadas portuguesas apelam a todos os habitantes da cidade de Lisboa no sentido de recolherem a suas casas, nas quais se devem conservar com a máxima calam. Esperamos sinceramente que a gravidade da hora que vivemos não seja tristemente assinalada por qualquer acidente pessoal, para o que apelamos o bom senso dos comandos das forças militarizadas, no sentido de serem evitados quaisquer confrontos com as Forças Armadas. Tal confronto, além de desnecessário, só poderá conduzir a sérios prejuízos individuais que enlutariam e criariam divisões entre os portugueses, o que há que evitar a todo o custo. Não obstante a expressa preocupação de não fazer correr a mínima gota de sangue de qualquer português, apelamos para o espírito cívico e profissional da classe médica, esperando a sua ocorrência aos hospitais a fim de prestar a sua eventual colaboração, que se deseja, sinceramente, desnecessária.”
Eram 4h26 da madrugada de 25 de Abril de 1974, quando o Movimento das Forças Armadas
emite o seu primeiro comunicado à população, numa emissão do Rádio Clube Português:
“Aqui posto de comando do Movimento das Forças Armadas. As Forças Armadas portuguesas apelam a todos os habitantes da cidade de Lisboa no sentido de recolherem a suas casas, nas quais se devem conservar com a máxima calam. Esperamos sinceramente que a gravidade da hora que vivemos não seja tristemente assinalada por qualquer acidente pessoal, para o que apelamos o bom senso dos comandos das forças militarizadas, no sentido de serem evitados quaisquer confrontos com as Forças Armadas. Tal confronto, além de desnecessário, só poderá conduzir a sérios prejuízos individuais que enlutariam e criariam divisões entre os portugueses, o que há que evitar a todo o custo. Não obstante a expressa preocupação de não fazer correr a mínima gota de sangue de qualquer português, apelamos para o espírito cívico e profissional da classe médica, esperando a sua ocorrência aos hospitais a fim de prestar a sua eventual colaboração, que se deseja, sinceramente, desnecessária.”
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26 de abril de 2010
MFA: Movimento das Forças Armadas
MFA
O Movimento das Forças Armadas
A contestação dos capitães levou à criação do MFA (Movimento das Forças Armadas), que percebeu que só acabaria com a guerra colonial se derrubasse o regime que a sustentava.
A operação que acabaria na Revolução dos Cravos passou por momentos de grande tensão desde a primeira reunião em Bissau, a 21 de Agosto de 1973, até ao derradeiro encontro dos operacionais no Posto de Comando no dia 24 de Abril de 1974.
Assim se começou a preparar a queda da Ditadura instaurada em 1926.
A contestação dos capitães levou à criação do MFA (Movimento das Forças Armadas), que percebeu que só acabaria com a guerra colonial se derrubasse o regime que a sustentava.
A operação que acabaria na Revolução dos Cravos passou por momentos de grande tensão desde a primeira reunião em Bissau, a 21 de Agosto de 1973, até ao derradeiro encontro dos operacionais no Posto de Comando no dia 24 de Abril de 1974.
Assim se começou a preparar a queda da Ditadura instaurada em 1926.
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25 DE ABRIL DE 1974
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Movimento das Forças Armadas |
-A 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas-MFA- derrubou o Estado Novo. Esta Revolução do 25 de Abril desencadeou um processo de DEMOCRATIZAÇÃO da sociedade portuguesa, de DESCOLONIZAÇÃO e de DESENVOLVIMENTO económico.
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CAPITÃES DE ABRIL,
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