Partido Renovador Democrático |
Nas eleições locais de 1985, o PRD revelaria, porém, fragilidades e incipiência organizativas e nas presidenciais, ao apoiar a candidatura de Salgado Zenha, sendo esta afastada da segunda volta. Em 1987 é o PRD que desfere o golpe mortal no governo minoritário do PSD, ao fazer aprovar uma moção de censura no Parlamento. A atitude revela-se, todavia, suicida, pois a dissolução parlamentar que se segue levará ao quase desaparecimento do partido da Assembleia, já que não elege mais do que sete deputados em lugar dos quarenta e cinco de que dispunha na assembleia dissolvida.
Entretanto, o próprio Ramalho Eanes assumira a liderança do partido - cargo que viria a abandonar pouco tempo depois, em virtude do desastre eleitoral, cedendo de novo o lugar a Hermínio Martinho. Nas eleições para o Parlamento Europeu de 1989 os renovadores ainda fariam um acordo com o PS, conseguindo eleger um deputado na lista socialista com o estatuto de independente (Pedro Canavarro). Martinho e muitos fundadores do partido afastam-se.
Numa tentativa de refundar o projecto, um grupo de militantes que haviam constituído a Renovação 2000, liderados por Pedro Canavarro, Carlos Costa Santos (Presidente da JRD) e Jorge Larsen assumem a liderança do Partido. No entanto nas eleições de 1991 o PRD, já dirigido por Canavarro, perdeu a representação parlamentar. Até à sua extinção, foi dirigido por Manuel Vargas Loureiro.
O PRD desapareceu após ter sido adquirido por elementos do extinto Movimento de Acção Nacional (MAN) que o transformaram no PNR, organização política nacionalista portuguesa.
0 comentários:
Enviar um comentário