PCTP/MRPP
Fundado em 18 de Setembro de 1970, o MRPP - Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado defendia que o Partido Comunista Português adoptara uma ideologia "revisionista", tendo deixado de ser o "partido do proletariado". Para a prossecução da revolução era necessário reorganizá-lo - daí o nome escolhido.
O Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP), é um partido político de Portugal, de inspiração maoísta, fundado em 26 de Dezembro de 1976 a partir do Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado - MRPP
Teve como Secretário-Geral Arnaldo Matos. O seu órgão central foi sempre o "Luta Popular", cuja primeira edição foi lançada em 1971 (ainda no tempo da ditadura). O MRPP foi um partido muito activo antes do 25 de Abril de 1974, especialmente entre estudantes e jovens operários de Lisboa e sofreu a repressão das forças policiais, reivindicando como mártir Ribeiro Santos, um estudante assassinado pela polícia política durante uma manifestação ilegal em 12 de Outubro de 1972.
O MRPP - e depois o PCTP/MRPP - ganhou fama com as suas grandes e vistosas pinturas murais. Continuou uma grande actividade durante os anos de 1974 e 1975. Nessa altura tinha nas suas fileiras membros que mais tarde vieram a ter grande relevo na política nacional, como José Manuel Durão Barroso e Fernando Rosas, entretanto expulsos.
Logo a seguir ao 25 de Abril, o MRPP foi acusado pelo Partido Comunista Português (que desde sempre foi "eleito" como o seu maior inimigo, apelidado de "social-fascista" - uma prática fascista disfarçada por um discurso social), de ser subsidiado pela CIA, acusação destinada a "desmascarar" um partido que se mostrava incomodativo. Essa acusação terá tido como motivo uma crença baseada, em parte, na cooperação entre o MRPP e o Partido Socialista, durante o chamado "Verão quente", por serem ambos os partidos contra a via comunista ("revisionista" segundo o MRPP) defendida pelo PCP para Portugal.
A partir de 26 de Dezembro de 1976, o MRPP, após Congresso, passou a designar-se Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, com a sigla PCTP/MRPP. O seu líder histórico é Arnaldo Matos. O primeiro director do "Luta Popular", na fase legal, foi Saldanha Sanches, a quem sucedeu Fernando Rosas. O jornal chegou a ser diário, durante um curto período.
O actual líder é Luís Franco, mas o membro mais conhecido é Garcia Pereira.
Fundado em 18 de Setembro de 1970, o MRPP - Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado defendia que o Partido Comunista Português adoptara uma ideologia "revisionista", tendo deixado de ser o "partido do proletariado". Para a prossecução da revolução era necessário reorganizá-lo - daí o nome escolhido.
O Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP), é um partido político de Portugal, de inspiração maoísta, fundado em 26 de Dezembro de 1976 a partir do Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado - MRPP
Teve como Secretário-Geral Arnaldo Matos. O seu órgão central foi sempre o "Luta Popular", cuja primeira edição foi lançada em 1971 (ainda no tempo da ditadura). O MRPP foi um partido muito activo antes do 25 de Abril de 1974, especialmente entre estudantes e jovens operários de Lisboa e sofreu a repressão das forças policiais, reivindicando como mártir Ribeiro Santos, um estudante assassinado pela polícia política durante uma manifestação ilegal em 12 de Outubro de 1972.
O MRPP - e depois o PCTP/MRPP - ganhou fama com as suas grandes e vistosas pinturas murais. Continuou uma grande actividade durante os anos de 1974 e 1975. Nessa altura tinha nas suas fileiras membros que mais tarde vieram a ter grande relevo na política nacional, como José Manuel Durão Barroso e Fernando Rosas, entretanto expulsos.
Logo a seguir ao 25 de Abril, o MRPP foi acusado pelo Partido Comunista Português (que desde sempre foi "eleito" como o seu maior inimigo, apelidado de "social-fascista" - uma prática fascista disfarçada por um discurso social), de ser subsidiado pela CIA, acusação destinada a "desmascarar" um partido que se mostrava incomodativo. Essa acusação terá tido como motivo uma crença baseada, em parte, na cooperação entre o MRPP e o Partido Socialista, durante o chamado "Verão quente", por serem ambos os partidos contra a via comunista ("revisionista" segundo o MRPP) defendida pelo PCP para Portugal.
A partir de 26 de Dezembro de 1976, o MRPP, após Congresso, passou a designar-se Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, com a sigla PCTP/MRPP. O seu líder histórico é Arnaldo Matos. O primeiro director do "Luta Popular", na fase legal, foi Saldanha Sanches, a quem sucedeu Fernando Rosas. O jornal chegou a ser diário, durante um curto período.
O actual líder é Luís Franco, mas o membro mais conhecido é Garcia Pereira.
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