27 de abril de 2010

COLIGAÇÕES: ALIANÇA DEMOCRÁTICA:AD

AD - Aliança Democrática - (Coligação entre o PSD, o CDS/PP e o PPM)
Na política de Portugal, a Aliança Democrática (AD) foi uma coligação de centro-direita, formada em 1979 pelo Partido Social-Democrata (PPD/PSD), pelo Centro Democrático Social (CDS) e pelo Partido Popular Monárquico (PPM).
Teve como grande impulsionador o líder histórico do PSD, Francisco Sá Carneiro bem como os líderes do CDS, Diogo Freitas do Amaral e do PPM, Gonçalo Ribeiro Teles.
A AD concorreu às eleições legislativas intercalares de 1979 e às eleições legislativas gerais de 1980, obtendo os seguintes resultados:
1979: 45,26% (128 deputados em 250)
1980: 47,59% (134 deputados em 250)
Com base nestes resultados, a AD foi convidada a formar Governo, tendo o mesmo tomado posse a 03/01/1980, liderado por Francisco Sá Carneiro. No entanto, este primeiro Governo viria a cair, devido à morte do Primeiro-Ministro num acidente de aviação ainda hoje por explicar, na noite de 04/12/1980.
Posteriormente, a AD foi convidada a formar mais dois governos, que seriam liderados, até 1983, por Francisco Pinto Balsemão, que substituiu Sá Carneiro à frente do PSD.
Em 1982 a coligação atravessava já uma grave crise e acabou por se desfazer, tendo os partidos que a constituíam concorrido separados às eleições legislativas de 25/04/1983, ganhas pelo Partido Socialista.
Já mais recentemente, em finais da década de 1990, foi feita uma tentativa de recriar a AD, apenas com o PSD e o CDS; no entanto o projecto viria a fracassar devido a desentendimentos entre os líderes dos dois partidos, Marcelo Rebelo de Sousa e Paulo Portas.
Na sequência das eleições para a Assembleia da República de 2002, o partido mais votado, o PSD, liderado por Durão Barroso, aliou-se ao Partido Popular de Paulo Portas por forma a assegurar uma maioria parlamentar e formar novo Governo.

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