Portugal National Geographic
17 de maio de 2010
14 de maio de 2010
União Europeia (História da UE)
História da UE em livro virtual
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ENTRADA DE PORTUGAL NA EUROPA
A ENTRADA DE PORTUGAL NA CEE
Antecedentes
Portugal embora não tenha participado na IIª. Guerra Mundial (1939-1945), não deixou de estar envolvido nos movimentos que lhe sucederam no sentido de se criarem na Europa organizações de cooperação entre os vários Estados. A manutenção das suas colónias de Portugal em África, Ásia e Oceânia rapidamente se tornaram num obstáculo a esta cooperação, acabando por isolar progressivamente o país no contexto internacional. A partir dos anos 60 a situação tornou-se insustentável. A manutenção das colónias, com tudo o que elas implicaram, representou um obstáculo brutal ao desenvolvimento numa fase de expansão económica do mundo ocidental.
NATO. Portugal, em 1949, foi um dos países fundadores desta organização de defesa. A manutenção das colónias exigia um reforço das alianças militares com as grandes potências mundiais do mundo ocidental.
OECE/OCDE. Os países europeus que aceitaram a ajuda americana após a guerra, em 1948 criam a OECE, para coordenarem a aplicação deste auxílio. Países que participaram: Portugal, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, França, Itália, Alemanha Federal, Reino Unido, Austria, Suíça, Dinamarca, Noruega, Suécia, islândia, Grécia, Turquia, Irlanda e depois a Espanha (1959)
EFTA. No final dos anos 50, os países que não haviam estado na criação da CEE, fundam a EFTA. Países que participam: Portugal, Reino Unido, Suécia, Noruega, Dinamarca, Suíça, Austria e mais tarde a Finlândia e Islândia.
CEE. A CEE foi formalmente criada, em 1957, por seis países. Foi o culminar da cooperação económica que haviam desenvolvido após a guerra. O seu sucesso levou à adesão posterior de outros países, como a Grã-Bretanha. Portugal, seguiu de perto esta organização, reforçando no princípio dos anos 70 as suas ligações económicas. A adesão de Portugal estava posta de parte, devido ao facto do seu regime político ser uma ditadura.
Adesão à CEE (1986)
No dia 1 de Janeiro de 1986 Portugal entrava na CEE. A entrada representou uma efectiva abertura económica e um aumento na confiança interna da população. O Estado pouco ou quase nada se reformou, as clientelas do costume continuaram a engordar. Apesar de tudo avançou-se bastante em termos da concretização de muitos direitos sociais (habitação, saúde, educação, etc). as infra-estruturas começaram a renovar-se a bom um ritmo.
O crescimento económico atingiu valores surpreendentes, impulsionada pelas obras públicas e o aumento de consumo interno.
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Alentejo: Cantar Alentejano
uma das mais emblemáticas modas do cante alentejano - género musical característico do Baixo Alentejo - aqui cantada pelos Ceifeiros de Cuba, na Taberna do Lucas, em Cuba, Alentejo.
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À procura do socialismo - Freitas do Amaral
Freitas do Amaral em 1975 a assumir que o CDS defendia uma sociedade sem classes. Excerto do filme "À Procura do Socialismo"
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Durão Barroso e o ensino burguês
"Julgo que a proposta aprovada hoje neste plenário de estudantes candidatos ao primeiro ano e apresentada pela sua inter comissões de luta, órgão que todos souberam erguer para poder fazer avançar a luta é uma proposta inteiramente justa e que conduz no sentido correcto da luta .Que é no sentido de ingresso imediato da sua aplicação desde já e de exigir das autoridades governamentais a legalização; pois nós temos que ver que esta questão da luta contra o serviço cívico, que já foi vista o ano passado e temos que seja quem for que está no ministério da educação e da investigação cientifica, chamemos-lhe assim, defende essa medida, medida essa que não é mais que o reflexo da crise do sistema de ensino burguês, e medida essa que é inteiramente incorrecta, anti operária e anti popular que lança estudantes contra trabalhadores e trabalhadores contra estudantes."
TROPA:PREC
Num plenário um "Capitão de Abril" incita à ocupação da propriedade privada. "Vocês ocupam e a lei há de vir"
Campanhas de dinamização cultural
Sessão de dinamização cultural no Alentejo em 1974. Resposta à pergunta: "o que é um latifúndio?"
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OCUPAÇÃO DA TORRE BELA - MANIQUE DO INTENDENTE
Reportagem sobre a cooperativa TORRE BELA - MANIQUE DO INTENDENTE exibido por MiranteTv em 5 Set. 2007 a quando da exibição no cinema do documentário de Thomas Harlan
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Ocupação de terras no Alentejo.
Ocupação de terras no Alentejo após a revolução de Abril de 1974.
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Ocupação de empresa.
"Diálogo" na sequência da ocupação de uma empresa após a revolução de Abril de 1974.
Otelo conta o 25 de Abril
Otelo Saraiva de Carvalho, comandante do COPCON, promovido a Brigadeiro.
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Discurso da "maioria silenciosa". ANTÓNIO DE SPÍNOLA
O Presidente da República, António Spínola, apela à maioria silenciosa dos portugueses para se oporem ao curso tomado pela revolução.
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Congresso do Partido Socialista: MÁRIO SOARES
Congresso do Partido Socialista. Discurso de Mário Soares
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PROGRAMA PPD/PSD:Sá Carneiro
Programa do PPD/PSD. Francisco Sá Carneiro.
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Governo do Almirante Pinheiro de Azevedo
Entrevista ao Almirante Pinheiro de Azevedo.
Para todos os que se lembram do PREC e do famoso discurso do Almirante Pinheiro de Azevedo em que pediu serenidade, face ao atentado à democracia perpetrado pela extrema esquerda, através do lançamento de petardos para o meio da multidão. Em tempos assim conturbados, vale a pena recordar... o povo é sereno!
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Programa do Partido do Centro Democrático Social : Diogo Freitas do Amaral
Anúncio do programa do Centro Democrático Social. Freitas do Amaral.
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DEBATE ENTRE MÁRIO SOARES E CUNHAL
O frente-a-frente durou 3 horas e quarenta minutos, e permanece na memória dos portugueses.
A 6 de Novembro de 1975, Cunhal e Soares eram líderes de dois dos grandes partidos portugueses, numa altura em que a sociedade se radicalizava entre esquerda e direita
10 de maio de 2010
O «Documento dos Nove»
Parece a alguns oficiais que se chegou a um ponto crucial do processo revolucionário iniciado em 25 de Abril de 1974 e que é o momento das grandes opções, tomadas com serena e inquebrantável energia, em relação ao futuro deste país.
Parece-lhes, também, que é o momento de se clarificarem posições políticas e ideológicas, terminando com ambiguidades que foram semeadas e progressivamente alimentadas. [...]
O Movimento das Forças Armadas nasceu do espírito e do coração de um punhado de oficiais democratas, patriotas e antifascistas que decidiram pôr termo a uma longa noite fascista e iniciar com todo o povo português uma nova caminhada de paz, progresso e democracia, na base de um Programa Político universalmente aceite e respeitado. Sabe-se como as grandes movimentações das massas populares abriram novas perspectivas à revolução democrática iniciada em 25 de Abril de 1974, e como, sobretudo a partir das eleições gerais para a Assembleia Nacional Constituinte, a via para o socialismo passou a ter carácter irreversível.
O Programa do Movimento das Forças Armadas era o elemento teórico da revolução democrática, mas continha já o essencial das propostas políticas que apontavam para um dado modelo de socialismo. [...] Infelizmente, porém, foi-se assistindo à desagregação muito rápida das formas de organização social e económica que serviam de suporte a largas camadas da média e pequena burguesia [...] e, paralelamente, verifica-se a progressiva decomposição das estruturas do Estado. Formas selvagens e anarquizantes de exercício do poder foram-se instalando por toda a parte (até no interior das Forças armadas). O país encontra-se profundamente abalado, defraudado relativamente às grandes esperanças que viu nascer com o MFA. [...]
É necessário repelir energicamente o anarquismo e o populismo, que conduzem inevitavelmente à catastrófica dissolução do Estado [...]. É necessário reconquistar a confiança dos Portugueses, acabando com os apelos ao ódio e as incitações à violência. Trata-se de construir uma sociedade de tolerância e de paz e não uma sociedade sujeita a novos mecanismos de opressão.
7 de Agosto de 1975, subscrito por capitão Vasco Lourenço, major Canto e Castro, capitão-de-fragata Vítor Crespo, major Costa Neves, major Melo Antunes, major Vítor Alves, brigadeiro Franco Charais, brigadeiro Pezarat Correia, capitão Sousa e Castro
Parece-lhes, também, que é o momento de se clarificarem posições políticas e ideológicas, terminando com ambiguidades que foram semeadas e progressivamente alimentadas. [...]
O Movimento das Forças Armadas nasceu do espírito e do coração de um punhado de oficiais democratas, patriotas e antifascistas que decidiram pôr termo a uma longa noite fascista e iniciar com todo o povo português uma nova caminhada de paz, progresso e democracia, na base de um Programa Político universalmente aceite e respeitado. Sabe-se como as grandes movimentações das massas populares abriram novas perspectivas à revolução democrática iniciada em 25 de Abril de 1974, e como, sobretudo a partir das eleições gerais para a Assembleia Nacional Constituinte, a via para o socialismo passou a ter carácter irreversível.
O Programa do Movimento das Forças Armadas era o elemento teórico da revolução democrática, mas continha já o essencial das propostas políticas que apontavam para um dado modelo de socialismo. [...] Infelizmente, porém, foi-se assistindo à desagregação muito rápida das formas de organização social e económica que serviam de suporte a largas camadas da média e pequena burguesia [...] e, paralelamente, verifica-se a progressiva decomposição das estruturas do Estado. Formas selvagens e anarquizantes de exercício do poder foram-se instalando por toda a parte (até no interior das Forças armadas). O país encontra-se profundamente abalado, defraudado relativamente às grandes esperanças que viu nascer com o MFA. [...]
É necessário repelir energicamente o anarquismo e o populismo, que conduzem inevitavelmente à catastrófica dissolução do Estado [...]. É necessário reconquistar a confiança dos Portugueses, acabando com os apelos ao ódio e as incitações à violência. Trata-se de construir uma sociedade de tolerância e de paz e não uma sociedade sujeita a novos mecanismos de opressão.
7 de Agosto de 1975, subscrito por capitão Vasco Lourenço, major Canto e Castro, capitão-de-fragata Vítor Crespo, major Costa Neves, major Melo Antunes, major Vítor Alves, brigadeiro Franco Charais, brigadeiro Pezarat Correia, capitão Sousa e Castro
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25 DE ABRIL 1974,
CAPITÃES DE ABRIL
SINDICALISMO
Sindicatos livres começaram a ser formados em todos os sectores de actividade, em paralelo com as Comissões de Trabalhadores. A CGTP – Intersindical Nacional (cuja fundação data de 1970) e a UGT (União Geral dos Trabalhadores) são as duas confederações de trabalhadores que existem na época. A luta pela unidade sindical, defendida em primeiro lugar pelo PCP, em torno da Intersindical, motivaria uma acesa luta entre comunistas e os partidos socialista e outros à sua direita.
A acção dos sindicatos originaria uma onda de greves que varreu o país, permitindo a melhoria das condições salariais e de trabalho. A título de exemplo, uma das primeiras conquistas foi a institucionalização do salário mínimo nacional, em 1974, que se fixaria nos 3 300$00, representando um importante aumento do poder de compra.
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SINDICATOS
5 de maio de 2010
EDUCAÇÃO NO ESTADO NOVO: MOCIDADE PORTUGUESA
Emblema e Estandarte da Mocidade Portuguesa (baseado na bandeira de D. João) |
Mocidade Portuguesa Feminina. |
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ESTADO NOVO
EDUCAÇÃO NO ESTADO NOVO
SER ALUNO NO ESTADO NOVO: SALAZARISMO/MARCELISMO (FASCISMO)
Se fosses aluno durante o Salazarismo, a tua escola e o sistema de ensino seriam bem diferentes.
Desde logo, rapazes e raparigas frequentariam escolas separadas. Sempre que um aluno não cumprisse com os seus deveres era castigado severamente.
Em cada sala de aula haveria um crucifixo e dois retratos, um do Presidente da República e outro de Salazar.
Todos os alunos, de cada ano de escolaridade, estudariam pelo mesmo manual, elaborado segundo os ideais do regime.
Se fosses aluno durante o Salazarismo, a tua escola e o sistema de ensino seriam bem diferentes.
Desde logo, rapazes e raparigas frequentariam escolas separadas. Sempre que um aluno não cumprisse com os seus deveres era castigado severamente.
Em cada sala de aula haveria um crucifixo e dois retratos, um do Presidente da República e outro de Salazar.
Todos os alunos, de cada ano de escolaridade, estudariam pelo mesmo manual, elaborado segundo os ideais do regime.
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4 de maio de 2010
JORNAIS DE PARTIDOS POLÍTICOS
Esquerda socialista : orgão do Movimento de Esquerda Socialista .; direcção de César Oliveira
Revolução : porta-voz do Partido Revolucionário do Proletariado - Brigadas Revolucionárias ; direcção de Isabel do Carmo
De orientação marxista -luxembourguista
Luta proletária : jornal da Liga Comunista Internacionalista - orientação trotskista
Voz do povo , jornal da UDP, Partido da União Democrática Popular
( tendência marxista-leninista);
direcção de Mariano Castro
A Verdade, jornal do PUP, Partido da Unidade Popular,
direcção de Célia Vidal da Costa.
Jornal de orientação Marxista-Leninista
Revolução : porta-voz do Partido Revolucionário do Proletariado - Brigadas Revolucionárias ; direcção de Isabel do Carmo
De orientação marxista -luxembourguista
Luta proletária : jornal da Liga Comunista Internacionalista - orientação trotskista
Voz do povo , jornal da UDP, Partido da União Democrática Popular
( tendência marxista-leninista);
direcção de Mariano Castro
A Verdade, jornal do PUP, Partido da Unidade Popular,
direcção de Célia Vidal da Costa.
Jornal de orientação Marxista-Leninista
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25 DE ABRIL 1974,
DEMOCRATIZAR,
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PARTIDOS POLÍTICOS
CARTAZES DE PARTIDOS POLÍTICOS
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